sábado, 2 de março de 2013

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA







PROJETO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NA ÁREA DE ROBÓTICA




Justificativa



     A Secretaria de Estado da Educação, por meio do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação- NAAHS/SEE/GE/SEDUC, implantou em 2010, o Projeto de Educação Tecnológica na área de Robótica (Oficina de Robótica), para alunos que apresentam indicadores de Altas Habilidades/Superdatação matriculados na Rede Estadual de Ensino, visando o desenvolvimento de competências, habilidades e qualidades pessoais por meio de atividades que possibilitem a resolução de situações problemas e da produção de conhecimentos num ambiente lúdico e inovador. 
Em 2011, foram adquiridos mais kits de robótica (maletas de montagem) e oferecida capacitação para os professores, visando a ampliação do projeto para mais 04 escolas de Porto Velho e  outros 10 municípios do estado. 

         Sendo Presidente Médici, contemplado com a capacitação para dois professores da E.E.E.F.M. Paulo Freire e recebido os Kits/ (maletas de montagem), bem como, os fascículos de orientação para realização das oficinas, cabe à escola implantar o projeto para promover oportunidades aos alunos de desenvolver suas habilidades criativas pessoais e coletivas.
           Assim, deve-se afirmar que farão parte desse programa àqueles alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio, que apresentarem indicadores de Altas Habilidades e que forem encontrados a partir do processo de identificação, e demonstrarem habilidades, interesses e estilos de aprendizagem, relacionados à mecânica, construção, matemática e informática. 
          Tendo em vista o recebimento do material, isto é os kits Lego Zoom (maletas de montagens), somente nos meados do mês de agosto, é que em setembro do corrente ano, será dado início ao projeto na escola com os alunos devidamente matriculados do 6º  ao 9º, e do 1º ano do Ensino Médio, indicados pelos atuais professores do Ensino Regular.

Portanto, ressalta-se ainda, que neste primeiro momento o projeto terá também um caráter de divulgação na escola da existência e/ou a importância das oficinas de Educação Tecnológica na área de Robótica. A partir de 2013, o projeto terá abrangência normalmente a todos aqueles alunos que vir a se encaixar nos critérios pré – estabelecidos ou contemplados neste projeto.

Duração do projeto:
O Projeto tem duração de 08, (oito) meses.
Público-Alvo
Alunos do Ensino Fundamental II e do 1º ano do Ensino Médio que demonstrarem habilidades, interesses e estilos de aprendizagem, relacionados à mecânica, construção, matemática e informática, matriculados no ensino regular da escola pública da rede estadual da jurisdição de Presidente Médici-RO.

Objetivo Geral


  Promover mecanismos para compreensão da conjuntura atual afim de que adquira uma cultura geral vasta, desenvolvendo a capacidade de trabalhar diversos temas e exercitar a atenção, a memória e o raciocínio a partir da iniciação científica.
 

Objetivos 

Oferecer oportunidades para propor e resolver problemas, estimulando a produção do conhecimento.
Desenvolver atividades utilizando a robótica de forma a garantir aos participantes a vivência de experiências semelhantes às encontradas na vida real.
Expandir o ambiente de aprendizagem.
Propor atividades lúdicas, desafiantes e criativas utilizando peças LEGO controladas por um computador.

Metodologia

         A Metodologia Lego possibilita o desenvolvimento da criatividade, das relações interpessoais, do trabalho em equipe, da ética e da cidadania. Ela permite ao professor praticar ações que propiciem aos alunos motivação, memória, linguagem, atenção, percepção, emoção etc., posto que se estrutura em quatro fases distintas, mas interconectadas: Contextualizar, Construir, Analisar e Continuar.

• Contextualizar, fase em que se estabelece uma conexão dos conhecimentos prévios que o aluno possuía com os novos, por meio da inserção de atividades práticas e abordagem de temas relacionados ao mundo contemporâneo.

• Construir, fase em que os alunos fazem montagens relacionadas ao tema proposto pela contextualização, promovendo uma constante interação mente/mãos. O processo de construção física de modelos proporciona um ambiente de aprendizagem fértil à mediação a ser realizada pelo professor, que negociará conflitos, ouvirá diferentes ideias e opiniões das equipes e irá orientá-las quanto ao uso racional da tecnologia e à aquisição de novos conhecimentos.

• Analisar, fase em que os alunos são levados a refletir sobre o modo de funcionamento de suas montagens através da experimentação, observação e análise, corrigindo possíveis erros e validando o projeto. Com a mediação do professor, essa etapa se enriquecerá quando os alunos forem questionados sobre o funcionamento do projeto (conceitos tecnológicos), pois serão levados a raciocinar tecnologicamente.

• Continuar, fase baseada no desejo humano de conhecer mais, na qual é proposto um desafio para aprofundar-lhes os conhecimentos. Na presente etapa, para solucionar o problema, eles precisam modificar seus projetos, usar da criatividade, ter iniciativa, ser flexível, trabalhar com autonomia e responsabilidade, sendo sensíveis à mudança e adaptando-se à nova situação.
Esse método de Contextualizar, Construir, Analisar e Continuar será desenvolvido por meio de encontro de grupos para realizar oficinas de trabalhos, com equipe de no máximo quatro alunos, podendo ser grupo com dois ou quatro elementos. Vale observar, que preferencialmente, nunca formar grupo com três elementos.
O aluno matriculado no projeto terá direito de frequentar durante quatro horas semanalmente distribuídas de acordo com a capacidade da sala, tendo em vista ser aconselhável turma máxima de doze alunos, e o aluno frequentará a sala de recurso em horário oposto ao que frequenta o ensino regular. O projeto durará o período de oito meses ano.
Em linhas gerais, as atividades serão distribuídas nas seguintes fases:
Chamada dos alunos indicados, para avaliação do nível de interesse;
Chamada da família para comunicar o funcionamento do processo e firmar parceria entre escola e família;
Apresentação do projeto e organização de sessões de estudos para reconhecimento do projeto e dos kits e/ou maletas de montagem;
Realização de trabalhos em grupos com máximo de 04 componentes;
Desenvolvimento de sessões de estudos temáticos e contextualizados com propostas de desafios e projetos de montagens;
Preenchimento de fichas para organização das maletas e registro das atividades dos alunos; 
Planejamento feito com antecedências para cada equipe respeitando a tabela de montagem;
Registro por meio de fotos, e/ou filmagens de todos trabalho realizado; 
Trabalho de conferências do material (kit de robótica) antes e depois dos trabalhos.


Materiais didáticos utilizados


Os materiais didáticos LEGOZOOM são de dois tipos:

O conjunto educacional para a montagem dos projetos e as revistas LEGOZOOM, especialmente elaboradas para utilização nos cursos de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental. O conjunto educacional 9797 (Mindstorms Education), selecionado para o presente curso, tem como objetivo ensinar Ciências e Tecnologia utilizando o NXT (cérebro da montagem), que é um bloco programável que permite a criação de dispositivos controlados por computador. Já a maleta é composta por elementos de construção (eixos, engrenagens, vigas, polias, sensores de toque, luz, som, ultrassom e motores acopláveis).

A Revista LEGOZOOM, totalmente ilustrada, apresenta textos referentes aos conteúdos transversais dos quatro anos de Ensino Fundamental II.


Avaliação

No processo de ensino e aprendizagem, podemos analisar os resultados da aprendizagem por meio de duas abordagens de avaliação: a avaliação referenciada em normas e a avaliação referenciada em critérios.
Na Metodologia LEGO, a avaliação criterial é a mais adequada, uma vez que sua perspectiva é incluir todos os alunos no processo de aprender, desenvolvendo-lhes certas competências, tais como:

• Criar e gerenciar projetos
• Desenvolver estratégias para resolver problemas
• Saber trabalhar em equipes
• Valorizar seus conhecimentos prévios
• Superar conflitos
• Construir normas de convivência

         No Projeto LEGO, os procedimentos de avaliação referem-se às ideias de mediação, processo, observação, desenvolvimento de competências e habilidades, auto-avaliação e avaliação por meio de diversificados instrumentos.



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