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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PROJETO DE LEITURA O PALCO DA ARTE Miriam Jéssica

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
EEEFM PROFESSOR PAULO FREIRE
RUA OTÁVIO RODRIGUES DE MATOS nº 2187


PROJETO DE LEITURA
O PALCO DA  ARTE
TEMA: GÊNERO TEXTUAL TEATRO



Público-alvo:

            01 ALUNA: MIRIAM JÉSSICA DO NASCIMENTO OLIVEIRA 13, 9º  ANO “A”

DURAÇÃO DO PROJETO:

            Maio a novembro de 2011

OBJETIVOS:
            Aprimorar a leitura interpretação e a produção textual.
            Compreender o gênero textual teatro.
            Conhecer peças e autores de teatro diversos.
            Produzir textos para encenação.

DURAÇÃO:
            Maio a novembro de 2011.

METODOLOGIA:
            No primeiro momento será oferecida uma oficina para conhecimento da estrutura do projeto escolar.
            O desenvolvimento do projeto será por meio da pesquisa em livros e internet, para reconhecimento do gênero e suas características.
            Conhecimento por meio da pesquisa, vida e obra do teatrólogo William Shakspeare.
            Produzir textos para encenação.

METAS:

            A aluna receberá semanalmente o mínimo de dois atendimentos na sala de recursos para acompanhamento das atividades e para o trabalho de pesquisa.
            O aproveitamento da aluna nas atividades deve ser  a 100%.
            O domínio do gênero (teatro) pela aluna deve na totalidade.
            Ao final do projeto a aluna deverá apresentar pelo menos uma peça teatral. textual.

RECURSOS:

            Livros,
            computador,
            internet,
            lápis, caneta, borracha, e papel  multiuso.

 ESCOLA  E.E.F.M. PROFESSOR PAULO FREIRE
Rua Ótávio Rodrigues de Matos número 2187
www.abrindocaminhosparaofuturo.blogspot.com
SALA DE RECURSOS ALTAS HABLIDADES/SUPERDOTAÇÃO
Aluna: Mirian Jéssica/ 2011.


Teatro: Rivais
Sinopse
Amanda e Bel são garotas que não se dão nada bem, pior ainda quando elas são apaixonadas pelo mesmo garoto: Gabriel. Porém, o pior de tudo não é quando elas irão descobrir que são irmãs. Essa é a história de duas garotas que são rivais, mas que irão aprender os verdadeiros valores da vida.
Personagens:
1-Amanda: é uma garota bonita, rica, muito mimada, rival de Bel, descobrirá que é irmã de Bel, é apaixonada por Gabriel.
2-Isabela (Bel): é uma garota tranqüila, bonita, de classe média, mora com a mãe, rival de Amanda, é apaixonada por Gabriel, descobrirá que é irmã de Amanda.
3-Gabriel: Éum garoto bonito, simpático, conquistador, que irá ter duvida sobre o amor.
4-Pai de Amanda: Esconde um grande segredo.
5-Mãe de Bel: Esconde um grande segredo.


Cenário 1-Casa de Amanda

(Amanda acaba de acordar e tem que se arrumar para ir ao colégio.)

Amanda:  Mais um dia para eu acabar com a felicidade da Bel e conquistar meu gato (Diz Bel com um tom animado.)
(Amanda acaba de se arrumar e vai para o colégio.)

 Cenário 2-Casa de Bel

(Bel acaba de acordar e tem que se arrumar para ir ao colégio.)

Bel: Hoje eu vou acabar com a Amanda e vou ter o Gabriel só para mim.
(Bel acaba de se arrumar e vai para o colégio.)

Cenário 3-Colégio

(Amanda e Bel chegam e começam a discutir.)
Amanda: Olha quem chegou do buraco do fim do mundo, a pobretona e fracassada do fim do mundo (Diz Amanda com um tom provocante)
Bel: Ha!Ha! Olha quem chegou a lambisgoia do Leblon, que acha que manda em todo mundo.
Amanda: Me polpe de seus comentários sigilosos garota do sertão.
Bel: Me poupe você sua zinha.


(Nesse momento chega Gabriel, o que deixa as meninas encantadas e fazem com que parem por um momento com a briga.)

Gabriel: Olá Garotas, como vocês estão?
Amanda e Bel: Estamos bem, Gabriel!
Gabriel: Que bom! Quem quer me ajudar com o dever de História?
Amanda e Bel: Eu! Eu!
Gabriel: Eu acho que só uma basta.
Amanda: É claro que eu irei te ajudar Gabriel, pois, eu que sou a inteligente.
Bel: Essa daí inteligente? Nem no Mar Morto. Venha Gabriel, pois eu sim sou inteligente. (Diz Bel com um tom convincente).
Gabriel: Garotas entrem em um acordo, já sei eu irei escolher a Bel, venha logo Bel.
Amanda: Não acredito que você vai me deixar por essa daí.

(Nesse momento Amanda bate o pé com muita raiva).

Cenário 4- Sala de Aula

(Bel e Gabriel fazem o dever, quando de repente rola um clima. Nesse momento chega Amanda.)

Amanda: Olá pessoal, a professora está vindo.
Bel: Não precisa falar boca de burra.
Gabriel: Foi bom fazer o dever com você Bel. Muito Obrigado!
Bel: Não foi nada, quando precisar é só me chamar.

(Amanda olha com desprezo para os dois.)

Cenário 5- Casa de Amanda

(Amanda chega a casa com muita raiva e arquiteta um plano para se vingar de Bel e conquistar Gabriel.)

Amanda: esse dia foi horrível, tudo ocorreu como não deveria ocorrer.

Cenário 6- Casa de Bel

(Bel chega à casa toda alegre.)
Bel: Tudo ocorreu super bem melhor do que eu poderia imaginar.

(Nesse momento a mãe de Bel chega.)

Mãe: Olá filha, como foi seu dia no colégio?
Bel: Melhor não tem mais.
Mãe: Que bom! Tenho que te contar uma coisa filha.
Bel: Pode contar mãe.
Mãe: Bel, e sobre seu pai.
Bel: Continua...
Mãe: Ok, seu pai é um grande empresário, ele se chama Paulo.
Bel: Paulo Albuquerque?
Mãe: Esse mesmo.
Bel: Não acredito meu mundo está completamente virado de cabeça pra baixo.
(Diz Bel com um tom de desespero)

Mãe: Porque filha?
Bel: Por que ele é pai da Amanda a minha rival.
Mãe: Ah! Bel só por isso.
Bel: Não é só por isso, eu odeio aquela garota no fundo de todo meu coração.
(Diz Bel com  muita raiva).

Mãe: Que horror odiar a própria irmã.

Bel: Eu que o diga.

Cenário 7-Casa da Amanda

(O Pai de Amanda chega.)

Pai: Olá filha, como foi hoje no colégio?
Amanda: Foi o pior dia de toda a minha vida.

( Diz Amanda com um tom de raiva)
Pai: Que pena, mas essa notícia vai animar você.
Amanda: Conta! Conta logo.
Pai: Amanda você tem uma irmã.
Amanda: Qual o nome dela?
Pai: Isabela Oliveira.
Amanda: Que horror! Um noticia pior que a outra.
Pai: Por quê?
Amanda: Por que essa Isabela é a minha rival numero um.
Pai: Que bobagem.
Amanda: Bobagem nada, ela é a pior pessoa do mundo.

Cenário 8-Casa de Bel

(Bel acorda sem a maior animação para ir ao colégio.)

Bel: Não estou nada animada para ir ao colégio, por mim eu ficaria isolado do mundo até a Amanda morrer.

Cenário 9-Casa de Amanda

Amanda acorda muito mal-humorada.)
Amanda: Hoje podia ser domingo para eu ir para a casa de praia.
Cenário 10-Colégio

(Amanda e Bel chegam ao colégio e não se falam. Gabriel chega e estranha as meninas não estarem animadas com a sua chegada.)

Gabriel: Garotas, o que foi que aconteceu?
Amanda e Bel: Nada.
Gabriel: Então por que vocês estão assim.
Amanda e Bel: Nada te interessa saber.
Gabriel: Se eu não estivesse interessada eu não teria perguntado, então hipoteticamente me interessa sim.
Amanda e Bel: Se te interessasse a gente iria te contar.

(Gabriel estranha o comportamento das meninas.)

Cenário 10-Sala de Aula

(A professora organiza um trabalho em dupla. As duplas são escolhidas e Bel e Amanda são uma das duplas formadas por elas.)

Amanda: Professora eu não vou fazer o trabalho com essa fulana.
Bel: Nem eu, professora.
Professora: Eu não irei modificar nada garotas.
(Amanda e Bel ficam desesperadas, mas são obrigadas a fazerem o trabalho juntas. )

Amanda: Vamos fazer o trabalho na minha casa amanhã ás 15h00m.
Bel: Ok.

Cenário 11-Casa de Amanda

(Bel chega à casa de Amanda.)

Amanda: Pode entrar.
Bel: Que tema a gente escolheu mesmo?
Amanda: Socialismo.
Bel: Achou alguma coisa sobre o socialismo?
Amanda: Mas é claro que sim.
(Amanda e Bel fazem o trabalho e se divertem muito.)

Bel: Tenho que ir.
Amanda: Já?
Bel: Esta ficando muito tarde minha mãe vai ficar preocupada.
Amanda: Liga para ela e pede para você dormir aqui?
Bel: Mas e as minhas roupas?
Amanda: Aqui em casa tem muitas roupas alguma delas deve servir em você.
Bel: Tá.

(Bel liga para a sua mãe que deixa dormir na casa de Amanda.)
(As duas se divertem muito mesmo.)
(Amanhece o dia e a duas se arrumam para o colégio.)
Amanda: Nunca pensei que a gente fosse se dar tão bem.
Bel: Nem eu.
(Amanda e Bel se abraçam e vão para o colégio.)

Cenário 12- Colégio


(Amanda e Bel chegam juntas no colégio.)
Bel: Amanda eu tenho que te dizer uma coisa.
Amanda: O que foi?
Bel: Eu te amo mana!
Amanda: Eu também, mana!

(As duas se abraçam carinhosamente.)
(Gabriel vê as duas e estranha.)
Gabriel: Vocês se abraçando?
Amanda e Bel: Sim, nós somos irmãs.
Gabriel: O que irmãs?
Amanda e Bel: Sim, você e surdo por acaso?
Gabriel: Não né.
(As duas saem e deixam Gabriel sozinho

ASSALTO EM BANCO - Pedro Felipe

Assalto em Banco

            Eram 4 e meia da tarde. Uma fila enorme. Cada ''máquina'', no mínimo seis pessoas na fila. Sete ''máquinas'' no banco. É passa-cartão, tira extrato, tira dinheiro, reclama, espera, tecla, põe um fone de ouvido, assovia, lê um panfletinho, etc. Quando termina tudo, ouve-se um gemido expressando uma palavra ''santa''! Aleluia! Aí o tal chega no banco, com um ar de pressa.
            - Isso é um assalto! Todos vocês, agora, para o chão! Todos gritaram. E foram descendo até o chão.
            - Mãozinhas na cabeça que vai começar o rebolation se não eu atiro, que é para ninguém atirar em mim – foi o que o malandro disse. Mas eu sou destemido, fiquei em pé e com os braços cruzados. Um sussurro:
            - Abaixa aí, seu doido! - foi o que um rapaz na fila disse, quando estava no chão.
            - Cara, tu num vai descer não? - Disse o analfabeto moral botando migué.
-        Por que, o que eu vou ganhar fazendo isso?
-         Quer perder a vida, mermão?                                                                              
-         Não, não sou homicida, sou um humano que está se recusando a ficar no chão após o pedido de um malandro – toma, mané! - Foi o que eu disse, fazendo movimentos na boca como se estivesse mascando grama.         
-          Eu vou ter que apelar...                                                                   
-         Apelar para quê? Com essa arminha de nada você vai apelar? Só não  dou gargalhadas para não te fazer passar vergonha – destemido! - disse eu, encarando o bandido que começou a ficar intimidado.
-        Ah, coitado, vou começar já, já. A arma está cheia.
-        Eu conheço essa arma. X2 466. Obrigado de me informar que ela está carregada, sendo assim, temos míseras 10 balas. Somos em 48. Um tiro por cabeça. 38 reféns que em futuro não tão distante se tornarão testemunhas da sua prisão. Mais ou menos uns 40 anos de xadrez. Siga em frente.
-        Não interessa, e desde quando vocês vão abrir a boca? Meu esquadrão fica na rua do mercado azul, somos em vinte. Pegamos uma bombinha e matamos vocês de uma só vez. Aliás, não vou enrolar, passa a grana, antes que eu te mate. Quero vazar daqui.
-        Não vai dar. Estou sem dinheiro, foi por isso que vim aqui, somente sacar uns duzentinhos.
-        Então saca agora.
-        Não vai dar.
-        COMO?
-        É porque eu não gosto de sacar dinheiro perto de autoridade.
-        Falando de mim?
-        Não, do policial que está atrás de você – toma, bobão! - querendo te prender.
E não é que prendeu? Meu truque pessoal para pessoas que tem coragem. Enrolar o bandido para que alguém veja pela parede de vidro transparente que está rolando um assalto, é tempo sendo gastado para que o orelhão que fica pertinho daqui ser acionado por uma pessoa ao 190. Os guardas? Que nada, eram bandidos disfarçados, também foram presos. Em pensar o sufoco que eu passei!  Nunca faça o que eu fiz. Foi questão de sorte.

Escola Prof. Paulo Freire – 26 de Julho de 2011 – Presidente Médici - Rondônia
Sala de Recursos
Pedro Felipe Soares Silva.

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Acesse minha padaria de textos
 www.pedrokasbakery.blogspot.com

Horas da Mudança Pedro Felipe

Horas da mudança

-        Amoreco, sabe que dia é hoje? Disse Soraia, achando que teria uma resposta correta.
-        Hoje é... quarta? Disse o marido da Soraia.
-        Ai, que coisa! Eu sei disso!
-        Então, porque pergunta?
Nessa hora a rabugenta quase explodiu.
-        Que raiva, Lourival!!!! Hoje é dia 31, dia da MUDANÇA dos móveis.
-        Ai, quanta frescura...
-        Lourival, você sabe que eu enjoo fácil desses móveis em um só lugar, há tantas combinações diferentes... eu não quero morrer com a minha sala sendo uma chatice!!
-        Mas e fevereiro e os outros meses que nao possuem dia 31?
-        ESQUECE, LOURIVAL, ESQUECE DISSO E DESEMBUXA! Anda e vá logo trocar os móveis, antes que eu expluda!!!!
-        Já parece que explodiu.
-        ANDA, LOURIVAL!!!!!!!!!!!!!!
-        Ok, ok, reclamona. Por onde eu começo?
-        Pela poltrona, começa pela poltrona. Tira ela de trás dessa mesinha.
-        Coloco aonde?
-        Do lado da mesinha, na esquerda.
Depois de colocar, Soraia faz uma cara de nojo.
-        Não, não. Põe na frente do armário mas, virado para ele.
Outra cara de nojo.
-        Que tal pôr na frente da janela? Não, vai entrar muito ar eu posso pegar tuberculose.
-        Ai, ai, essa rapariga...
-        Que foi, Lourival?
-        Eu disse "essa poltroninha"!
-        Ah! tá. Troca, e coloca do ladinho da porta. Não, fica muito perto da entrada...?
-        A vá, é mesmo?
-        Cale-se Lourival! Põe essa poltrona... essa poltrona... no cantinho ali...

E coitado do Lourival, ficara cansado depois de uma arroba de mudanças. Nada satisfazia aquela Soraia, sempre com a mesma cara de quem chupou limão com pimenta. Várias vezes, ela quis voltar, e tentar as mesmas posições, e fazia a mesma careta de sempre. Soraia já estava  esquecendo-se das tentativas que fizera...

-        Ha...ha... (sons de cansaço)
-        Ah, Lourival... fiquei mandando você fazer tudo isso e olha como você está... ja sei! Esse vai ficar perfeito! Põe aí, atrás da mesinha, virado para mim!
-        Mais, mais amor...
-        VOCÊ NÃO VAI MORRER SE ARRASTAR ESSA PENCA DESSA POLTRONA!
-        Ok, ok...
        E arrastou a bendita da poltrona.
-        Amor, eu só queria te dizer que...
-        Eu sei que ficou lindo, querido. Eu sou muito inteligente na decoração.

        O que na verdade ele quis dizer era que ali já estava a poltrona antes da mudança... ou seja, ele ficou quinze arrobas de horas arrastando a poltrona, sendo que no final não mudou nada. Eram quatro horas da tarde e ele estava suado, querendo um banho.
-        Vou tomar um banho, querida.
-        Espere! Foi a poltrona. Agora, mude a mesinha.

Pedro Felipe Soares Silva, 9º B
Sala de Recursos – 25 de Maio de 2011
Escola Prof. Paulo Freire – Presidente Médici, Rondônia